O Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) iniciou uma aliança com a CAS, uma divisão da Sociedade Americana de Química especializada em soluções de informações científicas, objetivando melhorar a eficiência dos exames dos pedidos de patentes e acelerar o processamento dos pedidos no INPI.
A CAS utilizará os dados do seu acervo de conteúdo de curadoria humana em uma nova tecnologia de inteligência artificial (IA), oferecendo um conjunto de publicações relevantes, a fim de agilizar o trabalho dos examinadores do INPI na análise dos requisitos de patenteabilidade. O processo de curadoria dos dados para a Central do Big Data Empresarial (Enterprise Big Data Hub) inicia a partir da publicação do pedido de patente, ou seja, 18 (dezoito) meses após seu depósito, e inclui a indexação do texto completo do dito pedido de patente.
Segundo Luiz Otávio Pimentel, ex-presidente do INPI, a nova tecnologia poderá ajudar os examinadores do INPI a identificar de forma mais rápida as informações de maior relevância, reduzindo, assim, o tempo de processamento dos pedidos de patente. Além disso, a tecnologia da CAS poderá ser aplicada não só no exame de pedidos na área de química, como também em outras áreas técnicas.
Manuel Guzman, presidente da CAS, considera que essa nova tecnologia, que será utilizada de forma pioneira pelo INPI, poderá fazer diferença na pendência de patentes e fomentar a inovação a nível mundial.
Mais informações estão disponíveis em https://exame.abril.com.br/negocios/releases/o-inpi-e-a-cas-colaboram-para-melhorar-a-eficiencia-do-exame-de-pedidos-de-patente-com-uma-nova-abordagem-de-ia/