Brasil participa de rede global de produção de vacinas contra COVID-19.
No início de junho de 2020, foi anunciada a criação de uma força-tarefa para a produção de vacinas, testes e tratamentos de combate ao coronavírus em escala adequada para atender a todos os países. Dentre os 30 países participantes, estão o Brasil, Noruega, Portugal, Argentina e África do Sul.
A força-tarefa, coordenada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e identificada como C-TAP, permitirá o compartilhamento de informações e o acesso a tecnologias, atuando na divulgação pública de sequenciamento genético, na transparência da publicação de resultados dos ensaios clínicos, no licenciamento de tratamento, diagnóstico, vacina ou outra tecnologia de saúde para o Pool de Patentes de Medicamentos (órgão de saúde pública apoiado pela ONU), no incentivo a modelos de inovação aberta e transferência de tecnologia e na inclusão de cláusulas que prevejam distribuição equitativa, acessibilidade e publicação de dados de ensaio em acordos de financiamento de laboratórios e startups.
A OMS ainda não informou o papel do Brasil nesta cooperação internacional, tampouco se há um calendário para as próximas ações do grupo. Entretanto, de acordo com o assessor científico sênior do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos Bio-Manguinhos, Akira Homma, o Brasil poderia participar, pelo menos, das fases de desenvolvimento das vacinas (como os testes clínicos de fase 3) e fabricação dos produtos em grande escala.
Ademais, Akira Homma também afirma que diversas pesquisas feitas no país apresentam potencial para participar do pool de patentes. As parcerias existentes entre estas instituições brasileiras e grupos de pesquisa estrangeiros poderiam acelerar ainda mais a realizações dos estudos necessários.
Mais informações podem ser obtidas em https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2020/06/brasil-entra-em-rede-global-de-producao-de-vacinas-contra-covid-19.shtml.