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Em 15 de agosto de 2019, o Youtube anunciou mudanças nas suas políticas de reivindicação. O objetivo destas alterações é melhorar a igualdade no “ecossistema de criadores”, limitando os direitos dos titulares ou detentores de direitos autorais de impedir o uso não autorizado de seu conteúdo. Inicialmente, a mudança é válida apenas para conteúdo em formato de áudio.

A partir da implementação das novas políticas, os titulares ou detentores de direitos autorais estarão proibidos de usar a ferramenta de reivindicação manual para gerar receita com determinados vídeos de terceiros. Neste cenário, as gravadoras não poderão receber valores gerados por anúncios incluídos em vídeos que tenham sido objeto de reclamações manuais, em que a reprodução de obra protegida for classificada como “trecho muito curto” (isto é, em torno de 10 segundos) ou “música tocada de forma não intencional”.

Com isso, os titulares ou detentores de direitos autorais terão duas opções: não fazer nada ou bloquear a reprodução do áudio. A alteração afetará apenas as reivindicações feitas com a ferramenta manual, em que o titular dos direitos revê ativamente o vídeo. As reivindicações criadas pelo sistema de correspondência do Content ID, que são a grande maioria, não serão afetadas pela nova política.

Segundo o YouTube, a implementação da nova política ocorrerá a partir de setembro e o grande desafio é garantir que as gravadoras respeitem a nova política implementada.